Este é um momento marcante para a cidade: o Rio guina... para o futuro!
Nenhum carioca ficará incólume, nenhum carioca pode ficar indiferente.
Esta é também uma das minhas formas de participar: sugerir caminhos para o Rio.
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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O perigoso "X" do problema do Metrô oficial...

Uma 2ª-feira reflexiva, este 05/12: pela manhã, o seminário Rio Cidade Sede, no prédio da Bolsa de Valores, no Centro; à tarde, um debate numa sala da PUC-Rio, na Gávea.

O primeiro, promovido pelos jornais O Globo e Extra, foi absolutamente chapa branca: aberto pelo Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, com apresentações dos dirigentes da Autoridade Pública Olímpica, Marcio Fortes, e do Comitê Rio 2016, teve até palestra de um dos idealizadores da Olimpíada de Londres 2012, Dan Epstein. Do ponto de vista dos nossos assuntos, mais importante foi a participação de Maria Sílvia Bastos Marques, presidente da Empresa Olímpica Municipal, que falou de muitos projetos já definidos e das obras em andamento. O fato é que os transportes pensados para aquela área são todos sobre pneus, prioridade absoluta para carros, com a exceção de um VLT a dar voltas pelas beiradas...

À tarde, o encontro da PUC sobre Transporte Público e Direito à Cidade, para uma plateia com predominância de estudantes, dividido em duas mesas.
Uma, mais reflexiva, mesclando professores e representantes de associações de moradores, tinha o tema A Circulação da Cidadania na Metrópole, e nela logo foram questionados métodos e resultados das obras em andamento e previstas para o Rio de Janeiro.
Talvez tenha sido de Pedro da Luz, IAB/UFF, a frase síntese: não há protagonismo do Plano e do Projeto; eles são escondidos, como forma de evitar transparência... 
Mais sucesso fez, nesta mesma direção, um “esclarecedor” ato falho de Márcia Vera Vasconcelos, presidente da FAM, Federação das Associações de Moradores do Rio. Ao afirmar que é fácil perceber a influência dos empresários nas obras, chegou a cunhar o personagem Eike Maravilha, uma confusão (não tão sem sentido assim...) entre Eike Batista X Porto Maravilha, que simboliza bem este momento, e este X não está aí por acaso...  
Desenho baseado em imagem
apresentada, em coletiva à imprensa,
pelo Secretário da Casa Civil
do estado do RJ,
Regis Fichtner,
em 18/11/2011.

A outra, tratou especificamente das obras do Metrô. Ou melhor, do conflito entre a imposição de um “linhão”, da Pavuna à Barra, via Ipanema, que o governo do Estado se apressa a construir, versus a campanha de associações de moradores de bairros, com apoio do Clube de Engenharia, pela construção de uma Linha 4 ligando diretamente a Barra ao Centro.

Ricardo Laffayete, do Movimento Metrô “Linha 4 que o Rio Precisa”, mostrou o grande gargalo da obra: a duplicação da estação Ipanema-Gal.Osório.
Além de praticamente duplicar seu valor, chegando perto dos 800 milhões de reais (quase um Maracanã reconstruído...), a circulação dos trens vai se tornar perigosa no local: as linhas formarão um Y (a linha da Barra se juntará à da própria estação), mas haverá também um X (as composições vindas de Pavuna terão um cruzamento no mesmo nível com a linha da Barra, a maneira de chegar à estação Gal. Osório, novo final previsto para a Linha 2).

O representante do Ministério Público, Carlos Frederico Saturnino destacou que a obra está sendo tocada com licença ambiental de um projeto antigo e diferente. A partir do histórico que fez, foi lembrado que a ligação da Linha 2 com a Central resultou na ampliação do prazo de concessão para até 2038
E que, com a extensão da Linha 1 (que nem era exigência do Comitê Olímpico Internacional...), a concessionária se garante como única operadora do sistema. 
Não por acaso, surgiu, na discussão, a pergunta: terá o governador se tornado refém (operacional) da concessionária do Metrô?...

E, entre tantas questões mal definidas nos transportes do Rio, e entre tantos assuntos destas reflexões, é preciso relacionar um seminário ao outro e propor: a Linha 4 não só deve se dirigir ao Centro, como (depois do cruzamento das linhas na Estação Glória) tem que  contornar, pela orla, o Centro da cidade e depois atravessar a área do Porto Maravilha.
[Atualizado em 28/02/12]

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O que precisa passar pelo Mergulhão da Praça XV é o Metrô!

O prefeito Eduardo Paes anunciou, para antes de 2016, a derrubada do elevado da Praça XV, o mesmo destino (desnecessário) do outro elevado, o da Praça Mauá à Rodoviária, e a sua substituição por um túnel.
E disse mais: o túnel previsto para contornar o morro de São Bento (que, por si só é um desperdício) será “emendado” ao atual “mergulhão” da Praça XV.
Além da implícita decisão de esconder os carros, talvez com vergonha dos seus excessos, esta aparentemente benéfica “reciclagem” das vias encobre outros grandes problemas, e maiores que um viaduto!...
Surgiu até a notícia de altos interesses na construção de uma marina entre a Praça XV e o aeroporto Santos Dumont (o que seria isto, um estacionamento de barcos mais perto do trabalho?!...).Para quem não ancora seu barco na jogada desta maré, o negócio é ficar atento: esta ânsia arrasadora parece meio desgovernada...
Afinal, esta nova "gambiarra" seria uma “via expressa”, à disposição dos muitos carros e seus poucos usuários, para que eles, sem maiores empecilhos, atravessem ou cheguem ao Centro.

Sim, mas... não teremos, a esta altura, um “Porto Maravilha” 
com dezenas de prédios “de até 50 andares”
e além deles os atuais (e futuros) arranha-céus do Centro?...
Ainda que a via expressa seja útil,
como é que tal massa de gente,
que trabalhará (e viverá) neste Centro ampliado, vai circular?

Certamente os VLTs locais (uma espécie de “bondinhos de Santa Teresa” supostamente mais seguros...) não darão conta do recado, darão voltas sobre si mesmos...
Ônibus talvez trafeguem por esta “via expressa entubada”, mas há que se questionar a qualidade do transporte: onde ficarão os pontos finais?... Até o BRT Transbrasil [realmente, falta um nome para este sistema, e não me venham com “Ligeirão”!...], que virá em pista exclusiva pela Av. Brasil, não atravessará a cidade (ao contrário das pistas para carros!): parece que fará a volta por trás da Candelária...
Um dos problemas é que o Metrô não “pertence” ao prefeito... O negócio dele é automotivo, carros e ônibus, e esta divisão de tarefas (ou de mercados) não ajuda...

Em suma, é este o ponto:  
o que tem que passar pelo Mergulhão da Praça XV 
é o Metrô!

O que tem que ser construído é uma linha de Metrô (a verdadeira Linha 4) que virá da Barra, através da Gávea, Humaitá e... tcham, tcham, tcham... Glória!...
Na Glória!... Sim, na Glória esta nova linha cruzará a Linha 1.
[Olha a rede de linhas aí, gente!]
Depois, passando pelo aeroporto Santos Dumont, contornará o Centro, para, aproveitando justamente o Mergulhão da Praça XV, chegar à Praça Mauá, atravessar todo o “Porto Maravilha” (salvando assim, pela facilidade de acesso, a praticidade do projeto!) e alcançar a Rodoviária. Daí, seguirá para o aeroporto do Galeão e fará uma conexão com a Linha 2 em Triagem, ufa!
Mais rápido, mais útil e para muito mais gente do que estas envergonhadas pistas para carros e ônibus!

Mais detalhes (e mapas) na página L4 - trecho Humaitá-Glória-Rodoviária.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

"O Rio Guina... para o futuro!" e seus sentidos


O blog “O Rio Guina... para o futuro!”
tem agora pelo menos dois sentidos:

daqui para cima, 
o blog passa a ser tratado 
propriamente como um blog, 
ou seja, torna-se um espaço de manifestação 
de opiniões e de novas ideias do autor 
(além de possíveis críticas ou reclamações), 
tendo como referência fatos e eventos de interesse do Rio de Janeiro, 
na medida em que aconteçam ou a qualquer hora; 

  daqui para baixo
com leitura em ordem direta, 
mantém-se as propostas de uma descomplicada Linha 4 do Metrô, 
 uma ligação sensata entre a Barra e o Centro da cidade (e daí para adiante...),
como alternativa à “ligação direta”, ou “linhão”, ou “gambiarra”,
nomes que têm sido dados à impositiva extensão da Linha 1,
de Ipanema para a Barra, que já começa a ser construída.
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Estas propostas também podem ser lidas nas 
Páginas listadas na coluna lateral deste blog.



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Por um Metrô descomplicado para a Linha 4!

As próximas postagens devem ser lidas na ordem direta, ou seja, daqui para baixo.
Formam uma explicação progressiva, passo a passo.
Ou, de estação a estação...


A primeira opinião a ser dada é sobre a linha do metrô que chegará à Barra da Tijuca. 
O fato de se estar fazendo, ainda, apenas o túnel da ligação Barra – São Conrado, demonstra que nem todas as decisões foram tomadas.

Trata-se, neste momento, de conseguir uma solução suficiente para os Jogos de 2016, sim, mas que tenha potencial bastante para atender à população nas décadas seguintes.

O relevante (e preocupante) da situação é que temos uma Linha 2 já emendada à Linha 1, à qual se pretende ligar uma “reinventada” Linha 4, o que formaria um “linhão” da Pavuna à Barra. 
Esta inimaginável “Linha 2-1-4”, além da superlotação previsível, é prejudicada pela definição anterior da estação Ipanema/Osório como “fim de linha” (preconceituosa ou pragmática?...) e pela presença de ligações de linhas em "Y" e em "X", como a prevista para a Estação Gal. Osório.
Seriam necessários meses de obra (com o fechamento da estação e a construção de uma nova plataforma, duplicando a estação Gal. Osório) para formar este “superlinhão”... Como, entre outros motivos, poucos farão tal viagem de ponta a ponta, é óbvia a necessidade (e muitas pessoas e entidades têm afirmado isto) de que seja escolhido um outro trajeto, com foco, necessariamente, no Centro da cidade, ainda mais depois do projeto Porto Maravilha...

Objetivamente, o ponto de partida desta proposta é:

a) que seja mantido, por enquanto, o “fim de linha” da Linha 1 na Estação Ipanema/Osório, a qual continuará a ser conectada à Gávea por ônibus próprios do Metrô;
b) construir uma Linha 4 mais prática, a ser implantada em duas fases: uma, folgadamente, até os Jogos Olímpicos; a outra, na sequência.


A primeira fase de implantação da Linha 4 seria o trecho Barra – Gávea – Humaitá – Babilônia, com uma conexão com a Linha 1.
Uma linha a ser construída, certamente, a tempo das Olimpíadas de 2016. 

A partir deste ponto:
1ª. parte – trecho Alvorada-Babilônia

 Atualizado em 15/03/2012.

Proposta p/ Metrô da Linha 4 > trecho Barra-Gávea

O trecho que vai da Barra a São Conrado se manteria como no projeto em construção, mas a necessidade de extensão do metrô do Jardim Oceânico até o terminal Alvorada é evidente... Neste trecho, a linha poderia ser elevada, utilizando como base o canteiro central da Av. das Américas (aliás, uma opção muito menos invasiva do que a canaleta fechada dos ônibus BRT). A quantidade de estações não me atrevo a definir, fica por conta do peso dos (e da frequencia aos) shopping e condomínios á sua margem.
Ei, e que tal um teto envidraçado nas composições?... O trecho deve ser tratado como parte de um Metrô Panorâmico do Rio de Janeiro!
Antecipo que considero a opção da via elevada altamente positiva, não só por óbvias razões de custo, mas também por razões, sim, estéticas!... A própria experiência de viajar no metrô da Linha 2, mostra quão interessante é observar a cidade à sua volta, ainda mais quando não se está dirigindo...
Por outro lado, um metrô suspenso é visualmente muito menos agressivo do que, por exemplo, uma ponte estaiada, esta escandalosa versão das antigas fontes luminosas, que tanto orgulharam prefeitos menos modernosos que os nossos...
Aproveito para incluir a sugestão de que a ponte sobre o canal da Barra seja normal, para que deixe mais limpa a paisagem! 
A coisa muda a partir da Estação Rocinha... 
E que seja este o nome, em respeito à história da área!... São Conrado ficaria para uma futura estação no outro extremo do bairro.
Diga-se de passagem que, em outras épocas, o Metrô fugia das favelas... Não há melhor exemplo do que a ausência de uma estação entre Triagem e Maria da Graça, na Linha 2, o exato trecho das favelas do Jacarezinho e de Manguinhos, quase frente a frente, e seria uma estação com enorme fluxo de passageiros, que, afinal, há todo um povo ali a ser resgatado...
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Da Rocinha, a linha segue para a Estação Gávea, planejada para o espaço junto à PUC e ao Planetário, no eixo da Estrada Lagoa-Barra.


Atualizado em 15/03/2012.

Proposta p/ Metrô da Linha 4 > trecho Gávea – Humaitá

 Nota: O texto original foi escrito sem maiores dados
 sobre o percurso e também com certa dose de humor...
O desenvolvimento do interesse do autor sobre o tema
levou-o à compreensão de que não é viável a rota que propôs
(seguindo a margem da Lagoa, uma área de solo instável).
O caminho mais confiável é certamente por baixo e na tangente
do maciço montanhoso, e já há estudos sobre isto.
Fica mantido, no entanto, o texto original,
uma espécie de homenagem à imaginação dos leigos...

A partir daí, em direção a Botafogo, a construção do tradicional túnel levanta a preocupação com o regime de águas do subsolo e as interferências no Jardim Botânico, o que parece evidente. A opção de levá-lo mais para dentro do maciço deixaria as estações muito distantes dos moradores.
Pois, para este trecho proponho uma solução talvez surpreendente: uma via elevada que começa (e atravessa) o Jóquei Clube, seguindo pela orla da Lagoa!
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Simplesmente,a linha subterrânea, depois de sair da Estação Gávea, afloraria no centro do Jóquei Clube, logo após a pista de corrida, do lado leste do canal que atravessa todo o Jóquei, e continuaria em direção à Av. Borges de Medeiros. Fazendo sombra sobre cavalariças e casas, teríamos aí a Estação Jóquei, com saídas para a rua Jardim Botânico e para o Parque dos Patins.
Cabe o comentário de que, se o Jóquei Clube se dispunha a um projeto imobiliário de muitos prédios, mantendo suas atividades, não seria um elevado e a passagem dos carros do metrô que afetariam a saúde dos nobres cavalos... E ainda teria, com isto, uma fonte razoável de renda, algumas benevolências fiscais e a certeza de maior procura, por conta da nova atração turística que se tornaria.
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Teríamos, a partir daí, mais um trecho do metrô panorâmico, o Metrô Panorâmico da Lagoa!...
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Chegando à orla da Lagoa, perto do acesso à ilha do clube Piraquê, os pilares da linha do metrô ocupariam os atuais estacionamentos (espaçados o mais possível), plantados entre as pistas de carros e a lagoa. Esta área de sombra, à beira da lagoa, poderá ter usos bastante agradáveis, como quiosques, por exemplo. Para Manguinhos, por exemplo, o arquiteto catalão Jáuregui projetou "ramblas" sob a linha férrea suspensa...
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Como proteção acústica e visual para os moradores dos prédios, o elevado poderia ter, deste lado, uma parede de material plástico ou vidro semitransparente, com uma forma abaulada. E que poderia até ser retrátil, para ser ativada automaticamente à aproximação de uma composição do metrô.
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Destaco que um elevado só é realmente angustiante quando está ladeado por construções, como são exemplos o da Paulo de Frontin e o da Rodrigues Alves. Em muitos espaços turísticos, os elevados são utilizados como meio de ampliar a visualização da área, não há melhor exemplo que os parques da Disney... Além disso, a linha elevada do metrô tem largura muito menor do que qualquer viaduto de carros, e temos muitos na cidade...


Certamente haverá alguma reação dos moradores locais, mas este tipo de intervenção sempre exige algum sacrifício!... Na Zona Norte, muitas pessoas estão sendo deslocadas pelos BRTs... Os moradores do Complexo do Alemão ganharam um transporte ágil, mas têm sua vida devassada por quem passa no teleférico... Talvez uma compensação financeira, através da redução de impostos prediais, mereça ser considerada, tanto por governantes quanto por moradores.
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A Estação Lagoa seria inserida neste trecho, próximo à Hípica, talvez perto da igreja envidraçada, ou junto ao posto de gasolina alguns metros à frente, e se chamaria Estação Lagoa, naturalmente...
O trecho seguinte talvez possa ser tratado como ponte, afastado alguns metros da linha da costa atual, ou ser feito um pequeno acréscimo da margem da lagoa para a colocação dos pilares, o que, considerando-se o histórico de aterros desta cidade, seria razoável...
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Cruzando as pistas da Av. Borges de Medeiros, a Linha 4 voltaria a ser subterrânea no espaço hoje ocupado por um campo de futebol soçaite, para o qual terá que se encontrar substituto, certamente...
Poucos metros adiante chega-se à Estação Humaitá, local onde a linha se divide. Daí sai o ramal da Babilônia (a Linha 4-A?...), que veremos agora; e a continuação para o Centro, assunto que virá logo em seguida...


Atualizado em 15/03/2012

Proposta p/ Metrô da Linha 4 > trecho Humaitá – Babilônia (Linha 4A)

Este trecho, a princípio, corresponde a uma parte da Linha 4 licitada em 1998, planejada para vir da Barra e terminar na Linha 1, numa futura Estação São João, no morro entre Botafogo e Copacabana.
Na versão aqui proposta, que podemos chamar de Linha 4-A, o destaque é um final inesperado...
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Proponho que este ramal atravesse a Linha 1 e prossiga até o morro da Babilônia, entre a Praia Vermelha e o Leme. E que, na rocha, se faça (além da necessária área de manobra) a Estação Babilônia, com duas saídas (túneis em linha reta) para a entrada Urca (na Av.Pasteur, no largo à frente ou no estacionamento da UniRio, ou mesmo na praça da estação dos bondinhos) e entrada Leme (na larga rua Gal. Ribeiro da Costa, esquina da Ladeira Ari Barroso).
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O trecho que vai da Estação São João (e por que não Estação Passagem?...) até a Estação Babilônia incluiria uma travessia em viaduto (de um morro a outro) por cima do trecho inicial da Ladeira do Leme (e também das Av. Lauro Sodré e Av. Carlos Peixoto). Mas, talvez um outro trajeto seja necessário, a depender do posicionamento de uma conexão na Estação São João, que consta já existir.
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Uma parada no miolo de Botafogo, a Estação Real Grandeza, seria muito interessante para os usuários (bom lugar é a esquina de rua Mena Barreto, no trecho alargado junto aos prédios de Furnas), para, em seguida, se chegar à Estação Humaitá. Sendo um ponto em que a linha se divide (dali parte a que vai para o Centro e Zona Norte), esta estação seria feita no trecho de mão dupla da R. Humaitá, entre a esquina da R. Visconde Silva (junto ao Espaço Sérgio Porto) e a praça da R. Fonte da Saudade.
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Fora a questão de garantir a conexão com a Barra, a extensão deste trecho até a Estação Babilônia garante ao ramal uma grande funcionalidade, ao atender a um perímetro estudantil (UFRJ, UniRio, IME), a dois importantes bairros de classe média, a duas favelas urbanizadas (Chapéu Mangueira e Babilônia), e oferecer aos turistas um acesso confortável ao bondinho do Pão de Açúcar.
Inclusive, será possível cruzar a pé do Leme até a Praia Vermelha (ou vice-versa), bastando apenas pagar uma passagem... de Metrô!


Atualizado em 15/03/2012

Proposta p/ Metrô da Linha 4 > o cruzamento é (n)a Glória!

Esta, daqui pra baixo, é a segunda parte da proposta de um “Metrô descomplicado para a Barra”, uma versão econômica e útil da Linha 4, que a partir deste ponto, para diferenciar, passo a chamar de Linha N.  

O primeiro trecho proposto para a Linha 4, apresentado acima, que certamente poderá ser construído a tempo das Olimpíadas de 2016, é o trajeto Barra – Gávea – Humaitá – Babilônia, com conexão com a Linha 1 (na futura Estação S. João), que, como foi dito, é solução suficiente para os Jogos Olímpicos.

O trecho a ser construído na sequência, Humaitá - Glória - Rodoviária, é de profundo interesse para a população e para a própria cidade.
Começa na Estação Humaitá, cruza a Linha 1 na Glória e vai em direção ao Centro, que contorna, com parada no Santos Dumont e nas Praças XV e Mauá, atravessando depois a região do Porto, para seguir no rumo da Zona Norte, o que abre várias opções de destinos.


Clique no título do blog 
para ver a proposta geral.

Ou escolha o trecho 
na sessão Páginas,
na coluna à direita.

Atualizado em 15/03/2012

Proposta p/ Metrô da Linha 4 > trecho Humaitá-Glória

A Estação Humaitá é um ponto de bifurcação da Linha 4. 
Na direção leste, a que chamo aqui de Linha 4-A, se dirige à Estação Babilônia, conforme apresentado. Na direção norte, o metrô se dirige ao Centro da cidade e à Zona Norte, formando o trecho que passo a chamar de Linha N.
Proposta do Movimento Linha 4
A principal ideia para esta linha alternativa à oficial (que circula na imprensa e na Internet, surgida no movimento apoiado por associações de moradores), propõe que, a partir do Humaitá, a Linha 4 siga quase paralela à Linha 1, dirigindo-se ao Centro e terminando na Estação Carioca, a mais central de todas.
Infelizmente, é uma proposta restritiva, que cria a impressão de se centrar apenas nos interesses dos moradores da Barra. Uma espécie de “advogar em causa própria”, pois deixa de considerar necessidades de outras regiões da cidade e de outros tipos de usuários do Metrô.
É evidente que uma linha que chegue ao Centro também deve passar pelo Centro, continuando na outra direção (a Linha 1 é um bom exemplo). De passagem, deve atender (e isto define por onde vai passar) áreas de grande presença de usuários. As linhas devem ainda, na medida do possível, se encontrarem e/ou se cruzarem, formando uma esperada rede, mesmo no caso de uma cidade afunilada como a nossa...
A proposta é que o encontro (aliás, o cruzamento) da Linha 4 com a Linha 1 (e também com Linha 2...) seja feita na Estação Glória, onde há espaço suficiente para as conexões e, também, porque permitiria criar novos rumos para o Metrô.

A rota
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Partindo da Estação Humaitá (bom ponto para linhas de ônibus, de integração), o metrô segue na direção da rua São Clemente, aonde não chega... Antes dela teríamos a Estação Largo dos Leões, aproveitando a praça.

Dali, uma inflexão para o maciço montanhoso e, de uma forma um pouco sinuosa, a chegada à praça São Judas Tadeu, onde teríamos a Estação Cosme Velho, junto ao início do bondinho do Corcovado, de evidente importância turística.
A partir daí, desce o vale do rio Carioca (ainda que o remanejamento do rio possa dar trabalho...) por uma quase reta, que começa na rua Cosme Velho, passando por baixo do Colégio Vicente de Paula e do morro da CAL. A linha atravessa a rua das Laranjeiras, na esquina da rua Alegrete. Neste ponto, em direção à esquina da rua Alice com Laranjeiras, entra sob outro morro (à altura da Praça David Ben Gurion, mas do outro lado da rua): eis aí um bom lugar para a Estação Laranjeiras!...
À frente, a Linha 4 (aqui, agora, Linha N) segue a rua das Laranjeiras até o cruzamento com o viaduto que vem do túnel Santa Bárbara. Neste ponto, na praça Del Prete, talvez coubesse mais uma Estação (Pinheiro Machado?, Guanabara? Fluminense?...), a depender de estudos. Seguindo por baixo do Parque Guinle, rua Bento Lisboa etc, o Metrô chegaria, seguindo a mesma direção, à Estação Glória, na Linha 1.

Atualizado em 15/03/2012

Proposta p/ Metrô da Linha 4 > trecho Glória-Rodoviária

O espaço em torno da Estação Glória facilitaria a construção do cruzamento das linhas, com a Linha 4 se dirigindo para o litoral, como se verá. 
Com o cruzamento das linhas em dois níveis, este trecho da Linha N começa na Estação Glória e segue em direção à Estação Santos Dumont, à frente do aeroporto. Trata-se de um trecho subterrâneo, por baixo (e se desviando) dos prédios do início do Aterro do Flamengo (poderia até cruzar o fundo da Marina da Glória), mas bem que este poderia ser mais um trecho de Metrô Panorâmico!... Após longa travessia sob montanhas, a visão da Baía da Guanabara seria certamente de arrepiar qualquer turista, e também qualquer carioca!...
Continuando subterrâneo, o Metrô segue sob a Av. Gal. Justo em direção à Estação Praça XV. A localização desta estação dependeria dos planos de construção da continuação da Linha 2 (o trecho que falta), que, vindo da Estação Estácio, passa pela Apoteose, Praça Cruz Vermelha e Estação Carioca. Esta ligação, a ser supostamente construída ao mesmo tempo, é absolutamente necessária, mesmo sem contar a ligação com Niteroi...
A próxima (e óbvia) parada é a Estação Praça Mauá. De imediato, o túnel do Metrô aproveitaria o atual Mergulhão (talvez até para a própria estação...), que seria desativado graças à diminuição do trânsito de ônibus no Centro. Considerando que vai haver um novo túnel no entorno do Morro de São Bento, a linha do Metrô entraria pela rua D. Gerardo e cruzaria a Av. Rio Branco. A Estação Praça Mauá seria feita sob a ponta do Morro da Conceição, abaixo da Ladeira João Homem, atrás do antigo Edifício A Noite. Não seria possível levar o Metrô para mais próximo do Cais porque o túnel citado passará sob a praça.
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Enfim, o Metrô chega ao Porto Maravilha!
Se realmente vai haver ali uma expansão assombrosa, nada mais justo que o Metrô atenda à área. Seguindo pela rua Sacadura Cabral, chegaríamos à Estação Saúde (na Av. Barão de Tefé, junto ao Hospital dos Servidores).
Continuando pela rua do Livramento, teríamos a Estação Gamboa, antes da Cidade do Samba, na direção do túnel Pedro Ernesto. Neste ponto, a integração com o teleférico do Morro da Providência.
Na sequência, a Estação Santo Cristo, bem na praça da igreja. É bom lembrar que, nesta época, com as transformações urbanas previstas, haverá novos (e muitos) usuários.
Chega-se ao recem lançado Porto Olímpico, projeto de construção de torres de até 50 andares às margens da Av. Francisco Bicalho, e nada mais justo que, atendendo à demanda, tenhamos uma estação do Metrô, a Estação Rodoviária, que ficaria junto ao hospital do INCA, onde hoje é um terminal de ônibus, de que nos livraríamos!...
Cabe o comentário: independentemente dos grandiosos planos para esta região, não faz o menor sentido desativar a atual Rodoviária... Pode-se até considerar que, com o crescimento da demanda, seja feita mais uma rodoviária na cidade, que atenderia às rotas do sul do Estado, reservando a atual para os ônibus que chegam ao Rio através da ponte Rio-Niteroi e da Linha Vermelha.
O fato é que atualmente a Rodoviária é uma ilha, cercada apenas de ônibus, táxi e vans... Os serviços são rudimentares, ao sabor das oportunidades de engambelar o viajante (nem todas legais...). Nada melhor, para quem chega de fora, do que um esquema de transporte organizado e impessoal.

A partir deste ponto:
3ª. parte – trecho Rodoviária-Galeão

Atualizado em 15/03/2012

Proposta p/ Metrô da Linha 4 > trecho Rodoviária-Galeão

Atravessando a “nova” Av. Francisco Bicalho, a linha do Metrô avança para a Zona Norte. (Ou talvez fosse melhor dizer o contrário: é de lá que deve vir o maior fluxo de passageiros...)
A projeção do Metrô para esta grande área é complexa, mas pode-se pensar numa destinação específica para esta extensa Linha 4: a de ligar a Barra ao Galeão (via Centro, como vimos). Esta seria uma rota que não a sobrecarregaria e daria úteis alternativas a uma linha que atenderia diversos interesses.
Assim, a próxima parada seria a Estação São Cristóvão, em pleno Campo de São Cristóvão. Este seria mais um ponto de bifurcação, dele saindo: um ramal para o norte, visando o Aeroporto do Galeão; outro, para oeste, via Triagem, atendendo vários bairros populosos (o que fica para depois).
Indo para o norte, o Metrô passaria pela Estação Vasco da Gama (na Barreira do Vasco, próximo ao estádio de São Januário). A partir daí, se tornaria uma linha elevada (ou até, em alguns trechos, de superfície), a exemplo da Linha 2, em mais um trecho de Metrô Panorâmico, embora neste caso a paisagem ainda tenha que ser melhorada...
Em um grande estirão, seguiria pela Av. Brasil, que logo cruzaria, formando, à frente da Vila do João, a Estação Fiocruz (o nome mais fácil...), com acesso para a Fundação Oswaldo Cruz (Manguinhos), do outro lado. Seguindo mais um pouco a Av. Brasil, a linha se juntaria (e depois cruzaria) a Linha Amarela, formando, no viaduto sobre a Linha Vermelha, a Estação Fundão. A estação, construída no lado continental, atendendo às comunidades locais, teria também acesso à Ilha do Fundão, onde os usuários (certamente, estudantes...) usariam ônibus internos da UFRJ. 
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Ainda no continente, a linha seguiria junto à pista da Linha Vermelha, até o melhor ponto de travessia para a Ilha do Fundão. Sobre esta ponte, mais uma estação, a Estação Maré, com acessos controlados por ambos os lados do Canal do Cunha.
Agora, pelo litoral da ilha, chega-se à área fronteira ao Hospital Universitário, e neste ponto teremos a Estação Universitário. Neste trecho, o Metrô cruzará, por cima, as pistas do BRT Transcarioca para, em seguida, com algum remanejamento das pistas e as necessárias reformas estruturais, ocupar (ou substituir) a antiga ponte do Galeão, hoje praticamente desativada.
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Chegamos à Ilha do Governador, diante do antigo Aeroporto do Galeão, e a pergunta é: a linha do Metrô pode atravessar por baixo das pistas do aeroporto?...
Se pode, ótimo!... Simplesmente, a (ainda!) Linha 4 volta a ser subterrânea, e isto se daria na praça (sem nome?) que, até então, formava o contorno de acesso à ponte velha da Ilha. Daí, atravessando em diagonal sob as pistas do aeroporto, o Metrô chegaria justamente ao espaço entre os dois terminais do aeroporto, onde formaria a Estação Tom Jobim, o que facilitaria o acesso a ambos.
Se não for possível este caminho direto, a ponte velha já não serviria e a linha teria que ser reposicionada. De algum jeito, chegaria à Estrada do Galeão, onde voltaria a ser subterrânea (ou talvez pudesse vir assim, por baixo do canal, desde a Ilha do Fundão). Entrando pelo rumo da Av. 20 de Janeiro, a linha chegaria ao mesmo ponto ideal para a Estação Tom Jobim, à frente e à mesma distância dos terminais do aeroporto.
Evidentemente, a continuação do Metrô para os principais bairros da Ilha do Governador seria uma consequência óbvia (e, supostamente, imediata...) desta obra.
É bom lembrar que, em termos de transporte coletivo, o Aeroporto Tom Jobim só conta, atualmente, com um serviço de ônibus altamente deficiente, como mostraram recentes reportagens nos jornais. Nos próximos anos, entrará em serviço o BRT Transcarioca, até a Barra da Tijuca, com integração com o possível BRT Av. Brasil, mas é evidente que os passageiros para o Centro e Zona Sul precisam de alternativas...
Interessante é o fato de que as características dos distintos grupos de passageiros atendidos nesta linha farão com que haja procura nas mais variadas horas, conforme sejam viajantes, estudantes, funcionários, torcedores, farristas etc...

Proposta Metrô Linha N > ligação Rodoviária-Galeão

Esta é a terceira parte da proposta de um “Metrô descomplicado para a Barra”, uma versão econômica e útil da Linha 4, a Linha N, que acaba se estendendo até o Aeroporto do Galeão.

O primeiro trecho proposto é a Linha 4-A, que certamente poderá ser construído a tempo das Olimpíadas de 2016 (apresentado mais acima) é a linha Barra – Gávea – Humaitá – Babilônia, que tem conexão com a Linha 1 na futura Estação S. João (ou Passagem), que seria solução suficiente para os Jogos.                       

O trecho a ser construído na sequência, Humaitá  Glória  Rodoviária, de profundo interesse para a população e para a própria cidade, também foi apresentado acima. Vai da Estação Humaitá, via Estação Glória, contornando o Centro e a região do Porto.

Seguindo para a Zona Norte, a linha 4 formaria as estações São Cristóvão Vasco da Gama Fiocruz Fundão Maré Hospital Universitário e Tom Jobim, no Aeroporto do Galeão, com continuidade para o interior da Ilha do Governador. Esta opção atenderia apenas a um número razoável de passageiros, é certo, mas, por outro lado, resolveria a histórica falta de transporte coletivo de qualidade nos principais terminais de passageiros da cidade.


Atualizado em 14/03/2012,

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A Linha X – o Metrô Transversal do Rio!

Para que esta proposição, de uma linha de metrô ligando a Barra ao Aeroporto, não pareça excessivamente elitista, vale a pena citar uns complementos ou extensões, para aquele que seria, na prática (considerando outras vias, como os trens e os BRTs), o Metrô justo e necessário para a cidade do Rio de Janeiro.
            O X (desta vez, da solução...) da questão está na Estação São Cristóvão. Nela teríamos o encontro da Linha 4 com uma outra linha do Metrô, a qual, enquanto não se define nova nomenclatura geral, será chamada de Linha X.

No sentido sul, a Linha X criaria mais uma opção de acesso ao Centro da cidade. Seria a ligação com a Linha 2, na Estação Estácio (e daí, ao Centro, quando o trecho para a Estação Carioca for finalmente construída...). Importantíssimo, nesta área, é a Estação Leopoldina, uma parada fundamental, a longo prazo, para a grande metrópole do Rio de Janeiro, pela conexão com o trem-bala Rio-São Paulo-Campinas. É bem verdade que o trem-bala sofre críticas contundentes e está com a licitação suspensa, e além disso a área já tem dono. Ainda que o trem-bala não seja construído, a Estação Leopoldina será útil para os prédios do previsto Porto Olímpico.


No sentido oeste, a Linha X seria a rota transversal da cidade, com vários cruzamentos, fazendo uma diagonal por toda a Zona Norte, que terminaria (ou não, depende do futuro...) em Realengo, numa conexão com a SuperVia e próximo (podendo ter alguma extensão) do Parque Olímpico e do futuro Autódromo.
            O primeiro dos cruzamentos, bem próximo, na Estação Triagem, já seria duplo: com o Metrô e com o ramal Saracuruna da SuperVia, que, certamente (por favor!), muito antes disto terá qualidade de metrô... Antes dela, já teríamos necessidade de duas estações: Estação Argentina (na própria Pça. Argentina, perto da rua São Luiz Gonzaga e do Largo da Cancela) e Estação Pedregulho, no próprio Largo do Pedregulho (que atenderia às favelas do Tuiuti e os “fundos” do complexo da Mangueira).
            A partir de Triagem, a Linha X entra numa faixa intermediária entre a Linha 2 do Metrô e o ramal de Deodoro da SuperVia, atravessando áreas de grande densidade populacional. A seguir, simplificadamente, uma relação de estações.
            Primeiro trecho, logo após Triagem: Estação Riachuelo (esquina ruas Magalhães Castro e Manoel Cotrim, perto do SENAI/CETIQT, Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil) – Estação Jacaré (na rua 2 de Maio, perto do Largo do Jacaré) – Estação Cachambi (na Pça. Orlando Silva, atendendo, pela proximidade, ao lado leste do Grande Méier) – Estação Engenhão (rua Piauí, esquina de Dr. Padilha). A passagem pelo estádio do Engenhão (e, nas proximidades, o Norte Shopping), já garantiria à Linha X um bom volume de tráfego nos fins de semana.
            Segundo trecho, adiante do Engenhão: Estação Encantado (Pça. Frederico Durval, perto da Av. D. Hélder Câmara) – Estação Piedade (Av. D. Hélder Câmara, esquina de rua Pe. Manoel da Nóbrega) – Estação Quintino (esquina de rua Cupertino) – Estação Cascadura (após a SuperVia e o viaduto de Cascadura, na Pça. José de Souza Marques, cruzamento com o ramal de Deodoro da SuperVia).
            Terceiro trecho, após Cascadura: seguindo pela Av. Ernani Cardoso, a Estação Campinho (no cruzamento com o BRT Carioca, que ligará a Barra ao Aeroporto) – Estação Valqueire (na praça, aproveitando os bons ares do local, formada pelo encontro das ruas das Rosas, das Azaleias e das Hortênsias...) – Estação Sulacap (na Pça. Pardinho, onde se encontram a Estr. Japoré e a Av. Jambeiro) – Estação Afonsos (no cruzamento com o BRT TransOlímpico, perto Museu Aeroespacial, perto do Campo dos Afonsos e da Academia da Polícia Militar) – Estação Mallet (na Av. Mal. Fontineli, entre as ruas São Caetano e São Oto).
A Linha X termina na Estação Realengo (na própria praça do Campo de Marte, junto à ferrovia da SuperVia).

Atualizado em 04/10/2011

O Metrô que falta ao Rio de Janeiro

A partir do Metrô que temos, eis o que falta para chegar ao Metrô justo e necessário para a cidade do Rio de Janeiro:

1. A construção da Linha 4 (ou Linha N), da Barra ao Galeão, via Gávea, Humaitá, Laranjeiras, Glória, Santos Dumont, Praça XV, Praça Mauá, Porto Maravilha e Rodoviária, com cruzamento com a Linha 1 na Glória. Mais tarde, adiante do Galeão, continuação para o interior da Ilha do Governador; 
2. A complementação da Linha 2, com a construção do trecho Estácio – Praça XV e a consequente travessia da Baía de Guanabara, fazendo a ligação com a Linha 3, em direção a Itaboraí. Na direção norte, na sequencia da Linha 2 após Pavuna, a integração com a Baixada.
3. A construção da Linha X, a Transversal, levando o Metrô à Zona Oeste, com várias conexões. Em direção ao Centro, atendendo à estação do trem-bala na Leopoldina, a ligação com a Linha 1 no Estácio; 
4. Mais cedo ou mais tarde, que terá a sua utilidade, a continuação da Linha 1 até a Gávea. Na outra ponta, uma continuação em direção à Zona Norte, a partir da Estação Uruguai;
Sem isto, o século XXI no Rio de Janeiro ficará bem congestionado...
Atualizado em 14/03/2012,
 

A Linha 4 ideal... a Linha N, um novo Metrô!

Para simplificar, uma apresentação da Linha 4 proposta aqui.
Para diferenciar, esta nova linha passa a ser chamada de Linha N.


a) entre Alvorada e Jardim Oceânico, um trecho de Metrô Panorâmico!... O metrô em via elevada, pelo centro da Av. das Américas. De construção bem leve e sem a ponte estaiada!... Um tipo de metrô de onde se vê a paisagem, não que agrida a paisagem... [ver detalhes]
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b) após Rocinha e Gávea (e esta seria conexão para a extensão da Linha 1, que vem de Ipanema, adiada para mais tarde), faz a travessia ao norte da Lagoa Rodrigo de Freitas. Talvez pudesse ser uma linha elevada pela orla da Lagoa até próximo ao Humaitá, mas as condições de terreno levam para a construção no corpo do maciço montanhoso.    [ver detalhes]
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c) na Estação Humaitá, temos a bifurcação da linha. O trecho da Linha 4A atravessa Botafogo, faz conexão com a Linha 1 e termina (e esta é nova!...) na Estação Babilônia, entre a Urca e o Leme, dando acesso aos dois bairros!    [ver detalhes]
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d) do Humaitá, o ramal principal da Linha 4 (a Linha N) se dirige a Laranjeiras e desce até se encontrar com a Linha 1 na Estação Glória (outra novidade!...). Este cruzamento, cheio de alternativas para os passageiros, é o grande diferencial desta proposta. Em termos de construção, deve ser também o trecho prioritário da Linha 4. E boa parte dele (ao menos, o ramal Babilônia, que também tem um cruzamento com a Linha 1) pode ser construído até 2016!     [ver detalhes]
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e) no que cruza a Linha 1, na Glória, esta Linha 4 ideal, a Linha N, cria novas opções de acesso ao Centro e a toda a cidade. Ligando o aeroporto Santos Dumont, a Praça XV, a Praça Mauá, o Porto Maravilha e a Rodoviária, torna-se uma grande alternativa de integração para os cariocas. E de facilidade de acesso para os visitantes, seja a turismo ou a negócio!     [ver detalhes]
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f) após a Estação Rodoviária (que tambem atende ao novo Porto Olímpico), o metrô formará outra conexão na Estação São Cristóvão. Dali, sairá a futura Linha X, uma travessia transversal da cidade, na direção de Realengo. E na direção Centro, uma ligação com a Estação Estácio, com parada na Leopoldina, futuro terminal do Trem-bala   [ver detalhes]   
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g) Porém, a Linha N continua para o norte, rumo ao Galeâo! Saindo do campo de São Cristóvão e depois de passar pelo Vasco da Gama, voltamos a ter um Metrô Panorâmico!... A linha N segue pela Av. Brasil até a Fiocruz, passa pela área da Maré e pela ilha do Fundão, e completa seu trajeto ao chegar ao aeroporto Tom Jobim!    [ver detalhes]

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Atualizado em 14/03/2012,

As ideias

O fato é que de urbanista, médico e louco todos nós temos um pouco...
Estes “projetos” começaram a surgir por conta da discussão sobre o melhor trajeto do Metrô e quando vi, uma coisa puxa outra, estava com todo um roteiro pronto.
Não tenho a pretensão de que tudo seja subitamente aceito como a solução para o Metrô, mas estou certo de que há algumas boas ideias. Se não para serem diretamente aplicadas, ao menos para serem substituídas por outras ainda melhores...

O Rio guina... para o futuro!

Este é um momento marcante para esta cidade: o Rio guina... para o futuro!
Nenhum carioca ficará incólume, nenhum carioca pode ficar indiferente.
Esta é uma das minhas formas de participar: sugerir caminhos para o Rio.
 
 
Rio bandeiroso - Aguinaldo Ramos, 2000

Bandeiroso Pão de Açúcar

Da imensa quantidade de lugares do território brasileiro onde seria honroso estampar a nossa bandeira, um dos mais significativos pode ser este, o Pão de Açúcar. Mas, naturalmente, em respeito à questão ambiental, o melhor é que se faça apenas uma projeção, e por pouco tempo.

É justamente o caso, e descrevo as circunstâncias, até porque, ao que me consta, é fato único, não creio que tenha ocorrido alguma outra vez. Pode-se pensar que fazia parte de um evento cívico-patriótico, de alguma solenidade de cunho nacionalista ou, quiçá, o ápice de uma cerimônia de louvação ufanista!

Nada disso... Representa, muito ao contrário, o apoteótico final de uma longa sessão de projeção de imagens no paredão norte do Pão de Açúcar, acontecida no distante ano de 2000, promoção de uma empresa estadunidense, creio que pertencente ao grupo Disney. O equipamento foi instalado numa torre instalada nas areias da Praia do Flamengo, de onde, graças a um poderoso zoom, enviou, durante mais de uma hora, as imagens de toda uma série de personagens dos seus filmes, e textos relacionados.

Lá estava eu, acompanhando crianças, e até fiz, sem maiores pretensões, algumas fotos. Um tanto entediados, voltamos mais cedo para casa e, já na praia de Botafogo, indo pelo Aterro do Flamengo, dei uma olhada para o Pão de Açúcar e me espantei: nele, a bandeira brasileira!

Imediatamente, busquei um retorno: precisava de um ângulo mais frontal. Entrei pelas pistas internas porque precisava parar o carro em algum lugar, o que não é possível nas do Aterro. Corria contra o tempo, a projeção podia acabar a qualquer momento... Custei a conseguir um lugar em que as árvores não interferissem, e isto só foi possível na curva do Morro da Viúva. Parei o carro sobre a calçada, peguei o tripé no carro, montei sobre o gramado. Não pude evitar a inclusão da parte de cima dos arbustos e até do risco da luz vermelha de um ônibus que passava. Fiz umas três fotos, e aí a imagem sumiu!...

A bandeira era nossa, o Pão de Açúcar também, mas o equipamento (e o negócio de que fazia parte) não... 

[Atualizado em 08/08/2021]