A
Estação Humaitá é ponto de bifurcação da Linha 4. Na direção leste, a
que chamo aqui de Linha 4-A, se dirige à Estação Babilônia, conforme
apresentado. Na direção norte, o metrô se dirige ao Centro da cidade e à
Zona Norte.
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Proposta do Movimento Linha 4 |
Infelizmente, é uma proposta restritiva, que parece se centrar apenas nos interesses dos moradores da Barra. Uma espécie de “advogar em causa própria”, pois deixa de considerar necessidades de outras regiões da cidade e de outros tipos de usuários do Metrô.
É evidente que uma linha que chegue ao Centro também deve passar pelo
Centro, continuando na outra direção (a Linha 1 é um bom exemplo). De
passagem, deve atender (e isto define por onde passar) áreas de grande
presença de usuários. As linhas devem ainda, na medida do possível, se
encontrarem e/ou se cruzarem, formando uma esperada rede, mesmo no caso
de uma cidade afunilada como a nossa...
A proposta é que o encontro da Linha 4 com a Linha 1 (e também com Linha
2...) seja feita na Estação Glória, onde há espaço suficiente para as
conexões e, também, porque permitiria criar novos rumos para o Metrô.
A rota
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Dali, uma inflexão para o maciço montanhoso e, de uma forma um pouco sinuosa, a chegada à praça São Judas Tadeu, onde teríamos a Estação Cosme Velho, junto ao início do bondinho do Corcovado, de evidente importância turística.
A partir daí, desce o vale do rio Carioca (ainda que o remanejamento do
rio possa dar trabalho...) por uma quase reta, que começa na rua Cosme
Velho, passando por baixo do Colégio Vicente de Paula e do morro da CAL.
A linha atravessa a rua das Laranjeiras, na esquina da rua Alegrete.
Neste ponto, em direção à esquina da rua Alice com Laranjeiras, entra
sob outro morro (à altura da Praça David Ben Gurion, mas do outro lado
da rua): eis aí um bom lugar para a Estação Laranjeiras!...
À frente, a Linha 4 segue a rua das Laranjeiras até o cruzamento com o
viaduto que vem do túnel Santa Bárbara. Neste ponto, a praça Del Prete,
talvez coubesse mais uma estação (Pinheiro Machado?, Guanabara?
Fluminense?...), a depender de estudos. Seguindo por baixo do Parque
Guinle, rua Bento Lisboa etc, o Metrô chegaria, seguindo a mesma
direção, à Estação Glória, na Linha 1.O espaço em torno da Estação Glória facilitaria a construção do cruzamento das linhas, com a Linha 4 se dirigindo para o litoral, como se verá, mas tem o inconveniente de necessitar ser construída em de dois andares. Uma alternativa seria uma obra que “trocasse” as linhas: a Linha 4 seria “emendada” à Linha 1 (na direção Saenz Peña), enquanto a Linha 1 teria nova continuação, contornando o Centro da cidade.
Considerando um cruzamento de linhas, este trecho começa na Glória e
segue em direção à Estação Santos Dumont, à frente do aeroporto.
Trata-se de um trecho subterrâneo, por baixo (ou se desviando) dos
prédios do início do Aterro do Flamengo (poderia até cruzar o fundo da
Marina da Glória), mas bem que este poderia ser mais um trecho de Metrô
Panorâmico!... Após longa travessia sob montanhas, a visão da Baía da
Guanabara seria certamente de arrepiar qualquer turista, e também
qualquer carioca!...
Continuando subterrâneo, o Metrô segue sob a Av. Gal. Justo em direção à
Praça XV. A localização desta estação dependeria dos planos de
construção da continuação da Linha 2 (o trecho que falta), que vem da
Estação Estácio, passando pela Apoteose, Praça Cruz Vermelha e Estação
Carioca. A ser, supostamente, construída ao mesmo tempo, esta ligação é
absolutamente necessária, mesmo sem contar a ligação com Niteroi...
A próxima (e óbvia) parada é a Praça Mauá. De imediato, o túnel do Metrô
aproveitaria o atual Mergulhão (talvez até para a própria estação...),
que seria desativado pela diminuição do trânsito de ônibus no Centro.
Considerando que vai haver um novo túnel no entorno do Morro de São
Bento, a linha do Metrô entraria pela rua D. Gerardo e cruzaria a Av.
Rio Branco. A Estação Praça Mauá seria sob a ponta do Morro da
Conceição, abaixo da Ladeira João Homem, atrás do antigo Edifício A
Noite. Não seria possível levar o Metrô para mais próximo do Cais porque
o túnel citado passará sob a praça.
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Enfim, o Metrô chega ao Porto Maravilha!
Enfim, o Metrô chega ao Porto Maravilha!
Se realmente vai haver ali uma expansão assombrosa, nada mais justo que o
Metrô atenda à área. Seguindo pela rua Sacadura Cabral, chegaríamos à
Estação Saúde (na Av. Barão de Tefé, junto ao Hospital dos Servidores).
Continuando pela rua do Livramento, teríamos a Estação Gamboa, antes da Cidade do Samba, na direção do túnel Pedro Ernesto. Neste ponto, a integração com o teleférico do Morro da Providência, a exemplo do que se programa para a Rocinha.
Na sequência, a Estação Santo Cristo, bem na praça da igreja. É bom lembrar que, nesta época, com as transformações urbanas previstas, haverá novos (e muitos) usuários.
Continuando pela rua do Livramento, teríamos a Estação Gamboa, antes da Cidade do Samba, na direção do túnel Pedro Ernesto. Neste ponto, a integração com o teleférico do Morro da Providência, a exemplo do que se programa para a Rocinha.
Na sequência, a Estação Santo Cristo, bem na praça da igreja. É bom lembrar que, nesta época, com as transformações urbanas previstas, haverá novos (e muitos) usuários.
Chega-se ao recem lançado Porto Olímpico, projeto de construção de
torres de até 50 andares às margens da Av. Francisco Bicalho, e nada
mais justo que, atendendo à área, tenhamos uma estação do Metrô, a
Estação Rodoviária, que ficaria junto ao hospital do INCA, onde hoje é
um terminal de ônibus, de que nos livraríamos!...
Cabe o comentário: independentemente dos grandiosos planos para esta
região, não faz o menor sentido desativar a atual Rodoviária... Pode-se
até considerar que, com o crescimento da demanda, seja feita mais uma
rodoviária na cidade, que atenderia às rotas do sul do Estado,
reservando a atual para os ônibus que chegam ao Rio através da ponte
Rio-Niteroi e da Linha Vermelha.
O
fato é que atualmente a Rodoviária é uma ilha, cercada apenas de
ônibus, táxi e vans... Os serviços são rudimentares, ao sabor das
oportunidades (nem todas legais...) de engambelar o viajante. Nada
melhor, para quem chega de fora, do que um esquema de transporte
organizado e impessoal.
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